O presente artigo pretende investigar as raízes cínicas que se fazem presentes na eudemonologia schopenhaueriana, tendo em vista a possibilidade de melhor compreender tal orientação para uma “vida menos infeliz”. Partindo da leitura que Schopenhauer desenvolve acerca da prática de vida dos cínicos, compreendida como matriz da elaboração teórica do estoicismo, pretende-se considerar quais elementos estariam significativamente presentes em sua proposta de uma “ética empírica” para enfrentar o “mal de viver”.